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CONCELHO DE ALIJÓ O CORAÇÃO DO DOURO
Alijó de hoje nasceu na Idade Média, ainda antes da fundação da Nacionalidade. Foi D. Sancho II quem concedeu o primeiro foral à localidade de Alijó, no mês de Abril do ano 1226, em que outorga os primeiros privilégios, regalias e obrigações da Autonomia Municipal; porém, serão D. Afonso III em 15 de Novembro de 1226 e depois o Rei D. João III, em 10 de Julho de 1514 a confirmar e consolidar com novos Forais, essa autonomia simbolizada no elegante Pelourinho que se ergue ao lado do actual Edifício da Câmara Municipal. O Concelho de Alijó, é composto por duas zonas distintas, a Zona Norte do Concelho, agreste, de carácter transmontano, vestida por um pinhal e diversificadas culturas, designadamente a batata, cereais, árvores de fruto, sobreiro, figueira, amendoeiras, etc. E a Zona Sul do Concelho na qual predomina o cultivo da "vinha". O "Vinho Fino" (vinho tratado) que é efectivamente conhecido em todo o Mundo como "Vinho do Porto", sendo cartaz de grande propaganda da divinal beleza da Região do Douro. O "Vinho Fino" é sem qualquer dúvida, o único produto nacional que durante anos, pesou nas exportações portuguesas, tendo assim feito correr Mundo o nome de Portugal. Assim sendo, este néctar dos Deuses, ainda hoje mantém o primeiro lugar na vida Económica da região onde é produzido, "Região Demarcada do Douro" e consequentemente no Concelho de Alijó. Além da produção do "vinho Fino", este concelho, produz também o "Moscatel", sendo o mais conhecido em termos nacionais, o "Moscatel de Favaios", catalogando deste modo, a Vila de Favaios, como, a Capital do Moscatel. Pois é neste Douro inconfundível que se situa o Concelho de Alijó, na maior parte compartilhando a beleza da sua paisagem única, a riqueza e fama dos seus produtos e do valor do seu património cultural e artístico. Mas , se "tudo tem o seu sítio", como diz Miguel Torga, e "o sitio do vinho, que na Grécia era Kios, aqui, é no Vale do Douro". A Vila de Alijó também é detentora da tão conhecida e centenária "árvore Grande", (1856), símbolo de uma grandeza inigualável em toda a Região do Douro. É importante lembrar, que o cultivo da vinha e produção de vinho, designadamente no Concelho de Alijó, se deve a um enorme esforço humano. Neste Vale, o Homem venceu as montanhas, dando assim lugar aos socalcos, dos quais brotam as videiras que nos deleitam com o seu afamado vinho e deslumbrante paisagem. Porém, tanto no passado como no presente, mesmo com a utilização de novas tecnologias no cultivo da vinha, existe um grande esforço humano, designadamente na época das vindimas em que a mão de obra é essencialmente das Aldeias Serranas cuja jorna era muito mal paga, tendo originado diversos poemas populares como o exemplo seguinte: FUI AO DOURO À VINDIMA, NÃO ACHEI QUE VINDIMAR; VINDIMARAM-ME AS COSTELAS, FOI O QUE EU LÁ FUI GANHAR. Vindimas nas Encostas do Douro No Douro ainda é usual dizer-se "trabalhas que nem um Galego". Por isso aconselho o seguinte: "Aproveite a sua vida, saiba dosear o trabalho e laser, por trabalhar demasiado só traz benefício em fábulas de lá Fontaine e ao seu patrão". Trabalhe sim, mas não deixe de aproveitar a sua vida. Ela é única!!! "CARPÉ DIEM" Texto: A. Martins CONCELHO DE ALIJÓ Freguesias do Concelho de Alijó: Neste Concelho de paisagens magnificas podem-se destacar vários MIRADOUROS: A presença humana dentro da área do Concelho de Alijó é da idade pré-histórica, onde se destacam : -As PINTURAS RUPESTRES da Pala Pinta - Franzilhal/Carlão, é um dos poucos exemplares actualmente conhecidos no país, que têm sido objecto de visita interessada de turistas de várias nacionalidades alguns membros de sociedades científicas e especialistas de renome mundial. Mas há que valorizar este monumento, demarcando-lhe uma zona de protecção para o defender de vandalismos, bem como abrir-lhe um acesso que facilite os visitantes; - GRAVURAS RUPESTRES - Igreiginha e Botelhinha sitas em Pegarinhos. - GRAVURAS RUPESTRES (fossetes e pegadas) do Castro do Castelo, sitas em CARLÃO. No Concelho de Alijó existem vários CASTROS: - Carlão(talvez o mais antigo), Borneira - Alijó/Carlão, Vilarelho - Alijó,Castorigo, Castedo, Cheires, Balsa, Touca Rota - Populo, Freixo, Francelos, S. Mamede de Riba Tua/Safres, Valdemir, Santa Bárbara e Vilar de Maçada. Existem três PONTES ROMANAS: - Carlão (Caldas); Cheires (Ponte da Ribeira) e Sanfins do Douro (Rei de Moinhos). Falou-se muito no Vinho Fino, o vinho tratado que em todo o mundo é indevidamente conhecido por "Vinho do Porto". Ele ocupa também o primeiro lugar na vida económica do Concelho de Alijó. E, relativamente ao Concelho, sendo o mais nobre e o que maior fama lhe granjeou, não é porém, único entre os PRODUTOS REGIONAIS Há no sector dos vinhos no Concelho de Alijó os tão conhecidos VINHOS DE MESA e o inconfundível MOSCATEL DE FAVAIOS, preparados e distribuídos pelas ADEGAS COOPERATIVAS de: ALIJÓ, FAVAIOS, PEGARINHOS e SANFINS DO DOURO. Para além dos vinhos, há que salientar outros produtos regionais, como os tão famosos Figos do Franzilhal, freguesia de Carlão, tão conhecidos e apreciados na região e a nível nacional, que estão quase a desaparecer do mercado pelo grande abandono da sua cultura; as Laranjas da fraga de São Mamede Ribatua; as Castanhas da região da montanha, que, assadas no São Martinho, fazem a base do paladar para a prova do Vinho Novo, e cozidas no mês "gelado" de Janeiro, aquecem as bocas e as mãos de quem as come; as castanhas secas e piladas preparadas em Vila Chã; os tão conhecidos Milho Alvo, como se pode chamar "arroz de Ribalonga, do Pópulo e Val de mir", por ser produto agrícola bastante cultivado e usado na alimentação do homem com o nome de "Milhos" nestas aldeias da Montanha; O Trigo de Favaios e a Bola de Carne, que são muito procurados e muito apreciados tanto na região do douro, como a nível nacional; as Cavacas, os Grãos de Amêndoas e o Doce da Teixeira da Localidade e Freguesia de Santa Eugénia, merecem sem margens para duvidas uma menção especial em virtude de serem divinais, com as características dos doces das grandes romarias da região. ÁGUAS MINERO-MINERAIS Assim, para finalizar há que salientar as divinais Águas minero-minerais abundantes sitas na Freguesias de Carlão, conhecidas "Caldas de Santa Maria Madalena"(caldas de Carlão), e as "Águas do Gavião", perdidas na encosta alcantilada sobranceira ao Rio Tua, quase em frente às Caldas de São Lourenço, no vizinho Concelho da Carrazeda de Ansiães, e no termo da Povoação de FRANZILHAL, Freguesia de CARLÃO, devem ser do género às águas das Caldas de CARLÃO. BIBLIOGRAFIA: Pe. Manuel Alves Placido. Texto: A. Martins
A consagração do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial pela UNESCO, em Dezembro de 2001, é o reconhecimento de centenas de anos de trabalho de milhares de pessoas que deixaram na paisagem uma profunda marca harmoniosa de milhares de quilómetros de terraços", ao transformarem os vales de xisto em terra arável para plantação de vinha, imprestável para outras culturas, naquela que é a mais antiga região Demarcada do Mundo- o Douro.
Aldeias Vinhateiras na Região Douriense Na Região Douriense foram seleccionados cinco núcleos rurais da Região Demarcada do Douro, para integrarem um rede de aldeias: Saiba que estas cinco aldeias merecem ser conhecidas e visitadas. seja o primeiro a faze-lo. Parte à sua descoberta. DESCUBRA O DOURO VINHATEIRO O Douro Vinhateiro foi e é fonte de inspiração para poetas, bem como igualmente para outros escritores. Miguel Torga chamou-lhe um "poema geológico" e Eça de Queirós faz passar aqui parte da sua melhor obra "A cidade e as Serras". A paisagem do Douro entra na alma e lá fica para sempre sem ser esquecida. Quem visita o Douro teima em lá voltar. . A Vila de FAVAIOS é uma das freguesias do Concelho de Alijó, Distrito de Vila Real, localiza-se na margem Norte do Rio Douro. É conhecida pelo divinal Moscatel de Favais (vinho licoroso) e é também conhecida pela Capital do Moscatel. A grande parte da terra está plantado de vinhedos, sendo a sua casta predominante é o moscatel . A Vila preserva algum património valioso e uma paisagem natural deslumbrante. O Cruzeiro da Vila do Século XIX e a Fonte de Favaios, que é um Chafariz de estilo neoclássico com duas bicas e um tanque, forrado a azulejos. . Aldeia de PROVESENDE, sita no Concelho de Sabrosa, Distrito de Vila Real, localiza-se igualmente na margem Norte do Rio Douro. Nas Ruas da Aldeia preservam-se algumas Casas Brasonadas, bem como alguns Solares em granito. Está localizada num planalto onde se podem ver colinas dos Douro. A Aldeia tem uma Igreja Matriz do Seculo XVII, um belo Pelourinho, um elegante Fontenário em Granito de 1755. Foi em Provesende que nasceu Fernão de Magalhães, o navegador que fez a primeira viagem de circum-navegação. . A aldeia de BARCOS pertence no Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu. Tem a tão conhecida a Mata da Forca onde, reza a lenda, funcionou um tribunal e onde eram executados por enforcamento os criminosos mais perigosos.
1 - FAVAIOS - Concelho de Alijó;
2 - PROVESENDE - Concelho de Sabrosa;
3 - UCANHA - Concelho de Tarouca;
4 - SALZEDAS - Concelho de Tarouca;
5 - BARCOS - Concelho de Tabuaço.
Existe um programa para as Aldeias Vinhateiras, que tem como objectivios traçados a produção e dinamização sócio-económica dos aglomerados Rurais e a divulgação do potencial turistico do Douro, na sua vertante Natural, Cultural e Vinhateira.
A selecção das cinco Aldeias Vinhateiras teve como critérios o facto da actividade económica dominante ser a vitivinicultura, o seu património imóvel como caracteristicas únicas na região do douro.
A Igreja Matriz da localidade é uma Igreja Românica datada do príodo medieval, trata-se de uma Igreja muito bem preservada.A fachada principal tem arco ogival decorado com elementos vegetais. Essa Igreja está classificada como Munumento Nacinal. Tem tambem um Plourinho Medieval. No centro da povoação tem as graciosas casas rurais.
.UCANHA faz parte do Concelho de Tarouca, Distrito de Viseu e localiza-se no vale da Varosa, aqui viveu Egas Moniz e aqui nasceu o etnólogo Leite Vasconcelos.
A aldeia preserva casas desde o período medieval e preserva o único conjunto medieval com ponte e torre de vigia. Um espaço defensivo que guardava a entrada do couto dos monges de Salzedas. Aqui se fazia também o controlo e pagamento de portagem para entrada no domínio monástico. A ponte, classificada como monumento nacional, tem quatro arcos e é construída totalmente em granito. Data do século XIII. Junto à ponte fica a torre de granito de período românico. Foi construída em granito e está dotada de seteias e mata cães para ataque aos inimigos. Possui dois andares e um terraço coberto no topo, de onde se avista toda a aldeia e boa parte do curso do Varosa.
. SALZEDAS pertence ao Concelho de Tarouca, Distrito de Viseu, ainda mantem em boas condições casas de vários períodos, desde época medieval, algumas com as típicas e já quase desaparecidas grandes varandas, fechadas ou abertas em madeira.
Logo à entrada na aldeia um edifício de grande dimensões e de rara beleza vem olhos adentro. Trata-se do Mosteiro de Salzedas. Dedicado a Santa Maria foi mandado construir pela Ordem de Cister. Extinto pelo rei D. João III em 1546, o mosteiro volta a ser restaurado menos de duas décadas passadas, em 1564. O mosteiro já não corresponde hoje à sua traça primitiva, românica, uma vez que foi remodelado no século XVIII. Com a extinção das ordem religiosas foi vendido em hasta pública. Pertence hoje a particulares. Visite a Igreja, com fachada profusamente decorada. A igreja foi fundada em 1168 e sagrada em 1225. Apresenta hoje uma fachada setecentista inacabada devido às invasões francesas. No interior preserva algumas relíquias, o cadeiral em pau-santo da capela-mor, várias pedras tumulares com epígrafes do século XV, a sacristia com mobiliário do século XVIII. Fazem parte do conjunto do mosteiro a Capela do Desterro, de planta hexagonal, com painéis de azulejos alusivos à fuga para o Egipto e uma torre sineira.
Texto:A.Martins
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Pópulo: 259 512 353
Sanfins do Douro: 259 686 224
Santa Eugénia: 259 646 188
São Mamede de Ribatua: 259 663 188
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Esta Pesquisa de opinião teve inicio em: 2006/08/07